terça-feira, 1 de fevereiro de 2011





Da taça onde bebi o líquido que me embriagou,
Restaram os cacos sobre a sala de jantar.
Do piano que ainda vibra as notas sonoras,

Da música que um dia nos embalou no silêncio do amor.

O vinho tinto que mancha o branco
Retrata o sangue que marca minha alma.


Seu nome entre soluço chama
Com esperanças que me traga calma de volta.

O silêncio grita a resposta em meus ouvidos não as tenho,
Um pesado desânimo… Toma conta do meu coração.
Do choro convulsivo restaram gemidos, e dores.

E antes que a noite venha,
Adormecer quer sentir-te
Cores rubras o som do fim!..
Da noite e não a vejo pedaços de mim.

Lá se foram não mais voltou,
Em meu coração, sou restaram pedaço de mim.

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